
Beto Carrero, ainda criança, começou a vender queijo e limão, juntamente com o leite, que já vendia. Para transportar todos esses alimentos, Beto usava uma Carroça, conduzida por bois, e se dirigia até a cidade de São José do Rio Preto, que ficava a sete léguas de seu distrito, Vila Mendonça. Para auxiliar Beto com a carroça, outro homem ajudava o pequeno sonhador, os lucros eram dividos entre ele, e a família de Carrero.
Quando chegava, colocava em prática seu primeiro slogan o "Limão... Galego", Beto, gritava "Limão", e as pessoas que viam ele passar por sua rua respondiam "Galego". Era mais um sucesso. Beto vendia muitos limões, muitos queijos, e muitos litros de leite.
Mas o Carro de Boi, ou carroça, não faz parte da vida de Carrero somente nesta época. Beto também foi candeeiro, um auxiliar do carreiro, que no caso, era seu pai, Alexandre Murad, conhecido como Alexandre Carreiro. O carro de boi era como um táxi da região, puxava de tudo, desde batizado até velório. Beto, com uma vareta, que tinha uma argola na ponta cutuva os bois, que andavam mais rápido. Tinham três carreiras, a primeira com os claros, a segunda com os malhados, e a terceira com os escuros. Beto ajudava muito bem seu pai, que conduzia a carroça.
Foi por causa do carro de boi, e do apelido do pai, que Beto, se nomeou João Carreiro, e depois, o tão famoso, Beto Carrero.
